sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Administração da produção: modelo de transformação, você sabe o que é?

Vamos conhecer um pouco sobre o modelo de transformação? Na sua leitura básica, ele é composto por 3 partes:

1. Entradas (termo muito usado em inglês: “input”)

São aqueles recursos que serão transformados + os recursos transformadores, a serem inseridos no processo de transformação.

“Estes são os recursos que são tratados, transformados ou convertidos de alguma forma. Portanto, input (entrada) versa-se de todo tipo de recurso que vai adentrar/seguir por um determinado processo a fim de sofrer alterações em sua natureza a fim de criar algo novo, geralmente um produto.”
Slack, Chambers e Johnston

2. Processo de Transformação: é onde as entradas serão transformadas, ele pode ser constituído de diversas ferramentas (humanas, tecnológicas, intelectuais, eletrônicas, etc.). Tudo aquilo que entrou será transformado em um novo produto ou serviço. Neste ambiente, são inseridos tanto os recursos a serem transformados quanto os transformadores.



3. Saídas (termo muito usado em inglês: “output”)
É aquilo que é gerado depois de concluído o processo de transformação, um produto ou serviço pronto para ser fornecido ao consumidor.


Agora, vamos falar só um pouco mais sobre este grande bloco verde, onde acontecem as transformações. Um processo pode ser classificado como uma série de atividades que, ao serem executadas, transformam algo bruto em um bem ou serviço. Um processo não necessariamente ocorre dentro de uma só área, ele pode transitar em mais de uma área até culminar em sua saída.

Vamos usar um exemplo simples? Quando preparamos um cafezinho, usamos algumas entradas, como café, água, açúcar, máquina de café, pessoa (aproveite para exercitar a diferença entre recursos a serem transformados e os transformadores)...dependendo de como você gosta do seu café, isso pode variar. Isso tudo é inserido no processo de transformação e aquilo que era bruto será transformado num produto: eis o café, a tão esperada saída a ser entregue ao cliente. 

Mapear os processos e padronizar as atividades são fatores extremamente importantes para a eficiência do negócio, mas esse é um tema para outra postagem.

Luciana Bazante é administradora, professora, coordenadora de gestão da qualidade e especialista.
Figura: fonte própria. 

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