Mas, aí incorre o grande problema: Planejar. Debruçar-se
sobre o que vai ser realizado, identificando cada etapa, cada recurso, cada
responsável e os respectivos prazos. Quando iniciadas as discussões, depois de
um tempo observa-se que a sensação dos envolvidos é que está se perdendo tempo.
Ao invés de pensar no que fazer ou no que deveria se fazer. Alguns pensam. E por isso,
apesar de se perceber a importância da gestão de projetos no contexto
organizacional, esta ainda não é apropriadamente aplicada.
A cultura que os gestores organizacionais brasileiros têm de
serem “apagadores de incêndios” é um grande dificultador da implantação desta
prática. Então, tenta-se de todas as formas adequar o método para esta realidade.
Os resultados são prejudicados, o que reforça a necessidade de se apagar cada
vez mais “incêndios”. Isto pode ser um
indicador do baixo nível de maturidade das organizações brasileiras, nas
pesquisas publicadas.
Antonio de Souza Silva Júnior é doutor em administração e
professor do departamento de ciência da informação da UFPE.
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