domingo, 17 de setembro de 2017

Pincelando a revolução industrial


Por muitos séculos, a evolução nos métodos e sistemas de produção andou muito lentamente. Porém, a revolução industrial causou uma ruptura nessa velocidade.

Você sabe o que é a revolução industrial?

Ela é caracterizada pela substituição das atividades totalmente manuais e/ou artesanais (onde as etapas eram realizadas muitas vezes por uma única pessoa e não havia o uso de máquinas) pelo uso de máquinas e equipamentos, ou seja, a substituição da força humana pela força motriz.
Seu início ocorreu na Inglaterra, da metade para o final do século XVIII. Muitos nomes ficaram conhecidos como representantes dessa fase, tais como Frederick Taylor (Ele desenvolveu a chamada Administração Científica e ficou conhecido como um estudioso das formas de aumentar a produtividade em processos produtivos) e Henry Ford (seguidor de Taylor, foi tão ousado que as suas ações culminaram num sistema chamado Fordismo, de produção em massa, que transformou e modernizou fortemente a indústria automobilística na primeira metade do século XX). 
Sem dúvidas, tal revolução foi responsável por incontáveis mudanças, que podemos dizer que possuem tanto características positivas quanto negativas. Muitas dessas mudanças possibilitaram maior agilidade e conforto às nossas rotinas, por outro lado, existem efeitos não tão bons, como o impacto na questão ambiental, o que desperta a necessidade de repensarmos o nosso modo de vida, nossos modos de produção e a nossa relação com a natureza.

Alguns escritores dividem a revolução industrial em 3 fases, a saber:
- Primeira: é o começo formal da fase, caracterizada por muitas descobertas que favoreceram a expansão das indústrias e o progresso técnico-científico, iniciando pela invenção do motor a vapor. A passagem de um formato caracterizado pelas atividades manuais para o sistema fabril foi impulsionada pelas invenções da máquina de fiar, o tear mecânico e a máquina a vapor, o que culminou na mecanização dos processos. Foi dessa forma que ocorreu a expansão das indústrias têxteis, metalúrgica, siderúrgica, dos transportes etc. Ah, o uso do carvão para alimentar as máquinas foi muito importante nessa fase. Durou por volta de 1850 a 1750;

- Segunda: Essa fase durou de 1850 a 1950, sendo marcada pela consolidação do progresso científico- tecnológico. Outras descobertas foram importantes para alavancar esse progresso, que não mais se restringia somente à Inglaterra, como a invenção da lâmpada incandescente, dos meios de comunicação (telefone, telégrafo, rádio), bem como muitos avanços na área da medicina e da química, como a descoberta de antibióticos e vacinas. Também nessa época surgiram avanços nos processos de utilização do aço, o promoveu a evolução nos meios de transportes e, também, surgiu a busca por novas fontes de energia que, como o petróleo;

- Terceira: Essa fase vem de 1950 até hoje, onde aceleraram os avanços da ciência, da tecnologia, da informática, da robótica, da eletrônica, da comunicação e dos transportes.
Merecem muito destaque alguns fatores, como o desenvolvimento da engenharia genética e da biotecnologia, o desenvolvimento da energia atômica, o descobrimento e atuação com as ligas metálicas e a internet. A evolução nessa fase foi e tem sido tão rápida que, ao terminar este texto, provavelmente já haverá algo novo acontecendo.

Para fechar a postagem, deixo um caça-palavras sobre o tema.

DICAS:

1. Uma das primeiras formas organizadas de produção onde as etapas eram realizadas muitas vezes por uma única pessoa e não havia o uso de máquinas;
2. Tipo de produção caracterizado pela substituição da força humana pela força da máquina;
3. Ele desenvolveu a chamada Administração Científica e ficou conhecido como um estudioso das formas de aumentar a produtividade em processos produtivos;
4. Modelo de produção em massa de um produto;
5. Sua criação foi o marco para o início da Revolução Industrial;
6. País que caracteriza o início da era da Revolução Industrial.













Luciana Bazante é administradora, engenheira de produção, professora, coordenadora de gestão da qualidade e especialista.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

SORTEIOOOOO: Escrever bem é uma regra de ouro!

Sabia que quem escreve bem tem melhores chances na vida profissional e na pessoal?
Periodicamente, a ortografia brasileira (Português do Brasil) sofre algumas revisões e é comum que surjam dúvidas sobre o assunto.
Se você quer se manter atualizado (a) sobre estas regras e escrever bem,  pode concorrer a um livro de bolso sobre o tema.




Não precisa comprar nada, basta cumprir as regras abaixo:

1 - Seguir este blog;

2 - Seguir a página no facebook:
Lu na gestão

3 - Seguir o perfil do instagram:
@lucianabazante

4 - Curtir a foto oficial da promoção no perfil do instagram @lucianabazante e marcar dois amigos


Você tem até o dia 15/10 para seguir estas regras e concorrer a este prêmio.

Não perca tempo!

sexta-feira, 24 de março de 2017

Entendendo um pouco sobre responsabilidade social nas empresas



É muito comum ouvirmos falar sobre ações sociais que as empresas adotam para com aqueles que não fazem parte delas, muitas vezes até envolvendo seus funcionários em tais ações. Mas e quando se fala de ações sociais dentro da empresa?

Há um termo para as ações sociais feitas dentro ou fora da empresa, chamado responsabilidade social, que vai  muito além da adoção de algumas ações esporádicas e envolve uma preocupação com a relação entre as pessoas e a organização.

“A responsabilidade social é quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno e externo. É uma prática voluntária pois não deve ser confundida exclusivamente por ações compulsórias impostas pelo governo ou por quaisquer incentivos externos (como fiscais, por exemplo).
EON, Fábio. O que é responsabilidade social? Revista ResponsabiliadeSocial.com, 2015.

A falta de responsabilidade social, sem dúvidas, afeta a reputação e o desempenho do negócio. No entanto, algumas empresas genuinamente passaram a reconhecer que são responsáveis pelos impactos sociais de suas operações.

Dentro das empresas, a responsabilidade social aborda temas relacionados a discriminação, assédio, ambiente de trabalho, trabalho infantil, trabalho escravo e muitos outros. As empresas devem buscar implantar sistemáticas que regulem estes temas e monitorem o cumprimento destes regulamentos.  

Com o objetivo de fortalecer e estimular a responsabilidade social nas empresas em todo o mundo, foram desenvolvidas algumas normas que estabelecem certas regras para este fim, sendo que todas elas apregoam e respeitam as exigências legais de cada local. Seguem duas destas normas:

SA8000 (Social Accountability 8000): é uma das normas internacionais mais conhecidas e aplicadas quando o tema é responsabilidade social. Foi criada em 1997 pelo Council on Economic Priorities Accreditation Agency (CEPAA) e enfoca, especialmente, relações trabalhistas, visando assegurar que não existam ações que firam os direitos dos trabalhadores , tais como trabalho infantil, trabalho escravo ou discriminação.

ABNT-ISO 26000 (Diretrizes sobre Responsabilidade Social): O lançamento foi na Suíça, mas  no Brasil a versão em português foi lançada em São Paulo, no ano de 2010. Ela oferece orientações relacionadas a sete princípios norteadores de responsabilidade social:

  1. Accountability (ato de responsabilizar-se pelas consequências de suas ações e decisões, respondendo pelos seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente)
  2. Transparência
  3. Comportamento ético
  4. Respeito pelos interesses das partes interessadas (stakeholders)
  5. Respeito pelo Estado de Direito
  6. Respeito pelas Normas Internacionais de Comportamento
  7. Direito aos humanos
Em breve, o organismo ISO fará uma unificação de conceitos de várias normas em uma única delas, mas isso já é assunto para outra postagem.




Luciana Bazante é administradora, engenheira de produção, professora, coordenadora de gestão da qualidade e especialista.

domingo, 9 de outubro de 2016

Quem são os tais recursos humanos?


           Os chamados recursos humanos somos nós: as pessoas.


Após a Revolução Industrial, as empresas começaram a organizar a sua forma de administração, mas ainda assim, o papel das pessoas nos seus resultados não era muito valorizado.
Com o passar do tempo, foi ocorrendo certa evolução da percepção da importância do fator humano nas organizações. Inicialmente, as pessoas, antes tratadas de qualquer forma e sem cuidado, passaram ao menos a serem igualadas em importância aos recursos materiais ou financeiros, por exemplo. Parece pouco, não é? E era mesmo! Mas, para a época, foi o primeiro passo rumo ao entendimento do valor das pessoas nas organizações. Partia daí o conceito formal de que, assim como era dada importância às máquinas ou estoques, também devia ser dada importância às pessoas.
Nesse período pós Revolução Industrial, a busca pelo desenvolvimento e melhoria dos processos e métodos cresceu bastante e, com essa busca, alguns efeitos colaterais relacionados às pessoas começaram a surgir. As empresas e os estudiosos começaram a perceber que o comportamento do homem influenciava diretamente no resultado da empresa. Era preciso maximizar a eficiência da produção, mas foi ficando cada vez mais claro que isso não seria possível sem atuar adequadamente com as pessoas e suas necessidades. 
Com essa percepção sobre a importância das pessoas, começou a ser criado um setor, que hoje conhecemos comumente como Recursos Humanos - RH, para tratar as relações entre elas e as organizações. Este, ao longo dos anos, também foi mudando a sua forma de atuação diante da evolução de tais relações e deixou de ser um setor que tratava apenas da burocracia de pessoal para se tornar um fator chave nas transformações dentro das organizações. Não bastava apenas tratar das rotinas relacionadas às pessoas e condições de trabalho, mas passou a se perceber a importância da valorização dos profissionais e das pessoas como indivíduos, bem como o papel delas nos resultados da empresa. Como mudou essa forma de atuação, o RH acabou se dividindo em subsistemas, sendo alguns dos mais conhecidos relacionados a seguir:
- Recrutamento e seleção
- Departamento pessoal
- Treinamento e desenvolvimento
- Saúde e segurança do trabalho
- Qualidade de vida
- Etc.
Atualmente, conceituar as pessoas como recursos já não está sendo aplicado, mas ficou muito marcado no nome do setor que trata de suas relações dentro das empresas: RH. Claro que, assim como a visão da importância do homem na empresa tem sofrido evoluções, também várias nomenclaturas para o setor surgiram ao longo do tempo. Já foram utilizadas expressões como "setor de administração de pessoal ou setor de pessoal e relações humanas” etc. Mais recentemente, usam-se expressões como “administração de RH, desenvolvimento de recursos humanos, gestão de pessoas ou gestão com pessoas”, entre outras. Mas acho que o nome do setor é o menos importante quando se trata da real importância que as empresas empregam às pessoas, não é? 
Hoje, as pessoas são vistas como capital humano, termo que também vem sendo questionado por alguns estudiosos, mas o mais importante nisso tudo é que finalmente tem se percebido que as suas ideias, contribuições e força de trabalho são muito mais relevantes para as empresas do que qualquer máquina. As empresas têm cada vez mais trabalhado em desenvolver maneiras para estimular estas pessoas a se manterem motivadas, para obterem melhores resultados e desejarem permanecer em seus cargos. Vamos caçar palavras, de acordo com o conteúdo do texto, e reforçar um pouco mais sobre o que lemos aqui?

Dicas:
1 - As pessoas não eram valorizadas na empresa, mas após a Revolução Industrial, passaram a ser vistas como o que?
2 - Um dos subsistemas do RH
3 - Elas são "os chamados recursos humanos"?
4 - Se as pessoas não mais são vistas como recursos, como são vistas hoje?

5 - O que as empresas perceberam com o passar do tempo que influencia no resultado delas?

Trecho extraído e adaptado do caderno de estudos do curso técnico de administração, oferecido pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco. Autora: Luciana Bazante.

Luciana Bazante é administradora, engenheira, professora, coordenadora de gestão da qualidade e especialista.














sexta-feira, 22 de abril de 2016

Promoção: quer ganhar um livro?

Não, você não precisa comprar nada, nem vender nada, nem alugar nada...é verdade!

Basta que você passe a seguir este blog novinho em folha e que curta+compartilhe de modo público em seu facebook o face do blog (marcando 2 amigos que se interessem por gestão e assuntos relacionados).

O blog Lu na Gestão está saindo agorinha do forno, ainda não foi muito divulgado. Para que você saiba como participar dele, observe que, do lado direito do blog, tem algumas fotos que representam os perfis no gmail dos seguidores. Quando você passar a participar do blog, a foto do seu perfil também vai aparecer ali!

Vamos recapitular as regras pra você não perder essa:


1 - Passe a seguir o blog: clique em "participar deste blog"

Lu na Gestão



2 -  Curta a página do face do Lu na Gestão (clique no link a seguir)

Facebook: Lu na gestão


3 -  Compartilhe de modo público o face do Lu na Gestão (clique no link a seguir)
Facebook: Lu na gestão


e marque 2 amigos seus nesta postagem! Tem que marcar os amigos, hein?


É só isso! Cumpra os 3 passos e é só esperar!

No dia 30/06/16 haverá um sorteio e o livro sobre gestão de projetos, da FGV, poderá ser seu! Você não terá nenhum custo com o envio. Se você atendeu aos requisitos para concorrer a ganhar o livro, vai chegar na sua casa este presentinho.


Não deixe para amanhã, siga hoje mesmo os passos acima e passe a concorrer um livro muito interessante, que certamente agregará muito conhecimento à sua vida!


Boa sorte!



Luciana Bazante

Administradora do blog  

Etiqueta no whats app


Vez ou outra surgem novidades que mudam completamente a nossa forma de comunicação. Há um tempo atrás, o e-mail revolucionou a forma com que as pessoas se correspondiam, depois SMS, um sem número de redes sociais on line...e, agora, o whats app.

O aplicativo tomou uma proporção tão grande que, até no mundo corporativo, as pessoas criam grupos para facilitar a comunicação entre elas. Isso vem sendo motivo de discussão, pois alguns acreditam que usar o whats app dessa forma extrapola as barreiras entre o pessoal e o profissional, mas esse não é o foco dessa postagem. O assunto aqui é discutir como devemos nos comportar se em algum dia formos colocados em um grupo de whats app da empresa.

Seguem algumas dicas:
1 – Não envie mensagem muito tarde. Sei que é bem prático enviar uma mensagem quando lembrar de um assunto tão importante que a pessoa nem presta atenção na hora...mas deve prestar. Se o que você está tratando é assunto profissional, as pessoas têm uma quantidade de horas determinada por lei para começar e terminar de trabalhar, nas demais horas, lembre-se que elas devem viver;
2 – Se você perceber que alguém leu a sua mensagem e não respondeu imediatamente, não fique insistindo: “Você está aí?”, “Responde”, “Respondeeeee”...Isso você pode fazer em mensagens pessoais, mas não fica bem no mundo corporativo. Quando perceber que alguém não respondeu alguma mensagem importante, melhor ligar, procurar pessoalmente...nem que seja pra cobrar resposta, mas não insista;
3 – Não envie correntes, figurinhas animadas, foto de mascote do time perdedor daquele jogo acirrado, áudios de piadas, mulheres nuas...a pessoa abre o grupo profissional e vê 40 mensagens sem importância, acaba não lendo mais nenhuma...e, no meio delas, estava aquele aviso importante que deixou de ser visto, informando que a chuva da noite queimou todos os computadores do setor B e, por isso, está ocorrendo uma demora na emissão de notas fiscais...
4 – Não passe do limite no uso de emoticons. Você pode até usar, mas não exagere;
5 – Por fim, não fique com raiva se, ao fazer qualquer uma destas coisas, o administrador procurar você e pedir para que não o faça...afinal, há lugar e hora...ou seria: há grupos e grupos?

Estas são apenas as minhas dicas, você pode encontrar muitas outras por aí, mas garanto que ao menos as 5 acima evitarão muita dor de cabeça ou situações inconvenientes.











Fonte: https://www.whatsappbrand.com/

Luciana Bazante é administradora, professora, coordenadora de gestão da qualidade e especialista.



Mais uma sobre gestão de projetos – o que é o escopo?


Uma das dúvidas mais frequentes que escuto tanto nas aulas quanto nas empresas é sobre como definir o escopo de um projeto.


Antes de tentar responder a esta dúvida, é interessante começar explicando o que é o escopo.
Segundo o PMI (Project Management Institute – Instituto para Gerenciamento de Projetos), definir o escopo de um projeto é desenvolver uma descrição detalhada do projeto e do produto.

Podemos encontrar vários conceitos semelhantes sobre escopo, tais como:
“Aquilo que deve ser entregue”
“Aquilo que deve ser feito”
“Aquilo que deve ser criado”
(...)

Resumindo, é uma descrição detalhada daquilo que se espera que um projeto, produto ou serviço seja.

Observe que, mais uma vez, eu salientei a palavra “detalhada”. Eu diria que este detalhamento é necessário para o sucesso de demais requisitos a serem especificados, tais como prazo, custo, etc.

Vamos ver alguns exemplos de escopo de projetos?
1 – Implantar a norma ISO 22000 em uma indústria produtora de vinagre da Região Metropolitana do Recife
2 - Desenvolver um aplicativo para celular que permita comunicação com empresa ayB
3 - Construir uma casa de praia em Carneiros

Percebeu? De certa forma, foi possível dar detalhes sobre o que seria entregue, facilitando o planejamento do projeto. Uma boa definição de escopo influencia diretamente no sucesso do projeto.

É possível dar algumas dicas para definir um bom escopo, tais como:
- Ouça com atenção o que o cliente deseja
- Tente entender o que o cliente quer e o que ele não quer para descrever no escopo só o que realmente precisa estar lá, o que é necessário
- Não fique com vergonha ou medo de fazer perguntas, pois elas podem conduzir você a uma melhor definição do projeto
- No momento de definir o escopo, não faça sozinho (a)! Procure envolver ao menos os gerentes o time do projeto, porque se houver alguma dúvida no momento desta definição, estas são as pessoas que melhor podem responder sobre os detalhes
- Etc.

Enfim, após definido o escopo, também é importante gerenciar o escopo...mas aí é uma história para outra postagem.

Se ainda estiver com dúvidas, faça algumas pesquisas on line, rapidamente você encontrará muitos outros exemplos.


Luciana Bazante é administradora, professora, coordenadora de gestão da qualidade e especialista.